Saia de roda, de ganga ou de riscado; uma blusa de chita ou de riscado também; um avental de pano e meia com laços. Um lenço encarnado; às vezes, com calor, um chapéu de palha por cima. Canos nas pernas, geralmente escuros; pés descalços e enegrecidos. Duas ou três saias de baixo, recortadas, juntas à de cima e pregadas com alfinetes à volta de cada perna; a atar tudo, o nastro, espécie de cinta para ficar bem alto o conjunto. Nos braços, manguitos, de cotim ou de restos de meias velhas.
Agora as máquinas já fazem quase tudo: lavram, plantam, mondam, ceifam, debulham. No calor do Verão, quando é tempo de mondar, vêm os aviões que sobrevoam os arrozais e descarregam toneladas de produtos químicos. É assim que morre a erva. Foi assim que morreu o trabalho de mondar.
Este painel fica numa parece num cruzamento em Alqueidão, num espaço agora transformado em jardim, com estacionamento para carros, e com algumas mesas para as pessoas poderem descansar ou fazer um piquenique. Actualmente (20/Março/2011) o jardim ainda não foi inaugurado, estando a placa tapada, mas prestes para ser inaugurado.
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